segunda-feira, 9 de maio de 2011

Branco.

O branco. Simples, gentil. Tímido, fechado. Um branco. Um enganoso branco. Sem cores. Apenas branco. Só. E mais. O que seria esse tal branco, que há dentro de nossas mentes, e custa a sair de lá? Um branco infinito, acho que pode-se pensar assim. Simplesmente porque o branco precisa. Precisa de cor, de escrita. Não existe só branco, não existe só infinito. Como pode ser infinito sem nada? Infinito não é aquilo que nunca acaba? O nada acaba. Aliás, o nada nem começa. O nada é nada! O nada não existe. O nada é uma expressão. Expressão que se usa para aquilo que falta. Igual ao infinito. Quando se tem muito, é infinito. Quando não se tem, é nada. O infinito não existe, assim como o nada. Apenas palavras exploradas pelo homem, que não se contentou com o pouco e o muito, precisava de mais. Ou menos, sei lá. Ele precisava.